Um artigo publicado por pesquisadores brasileiros no Revista Brasileira de Psiquiatria baseado em estudos feitos em tragédias, epidemias e pandemias, inclusive a do novo coronavírus afirma que quando o medo é crônico ou faz o perigo parecer maior do que de fato é, torna-se nocivo e pode ser o gatilho para o desenvolvimento de problemas de saúde mental. Ele aumenta os níveis de ansiedade e estresse em pessoas saudáveis e intensifica os sintomas das que têm transtornos psiquiátricos pré-existentes. Ainda segundo o documento, durante epidemias o número de pessoas que desenvolvem distúrbios psíquicos tende a ser maior do que as que são afetadas pelo processo infeccioso. ⠀
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Elas ficam acuadas, desesperadas com a ideia de morrer, de perder familiares e amigos, de ficar sem trabalho e não ter dinheiro para sobreviver. Essas sensações devem ser interpretadas como um sinal de alerta, pois podem causar ou piorar doenças psíquicas. ⠀
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Quanto mais intenso o medo, mais ele desencadeia sintomas como taquicardia, dor de cabeça, aumento da pressão arterial e alterações na pele. Com o tempo, pessoa pode desenvolver doenças como a hipertensão arterial, coronariopatia, diabetes e até câncer. ⠀
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Expressar o sofrimento causado pelo medo é necessário inclusive para avaliar melhor a intensidade dele. Quando a pessoa tem medo, ela tem um grito parado na garganta e às vezes não consegue nem chorar. Só de falar, olhar no olho do outro e ver que não está sozinha, ela já tem um alívio. ⠀
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Ignorar o medo só piora a situação. A melhor forma de lidar com ele é acolhê-lo. O importante é a pessoa não negar que está sentindo ou achar que é normal.⠀
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Guardar o sofrimento apenas para si, por vergonha ou por não querer incomodar os outros também é prejudicial. Falar do problema é mais saudável do que pensar nele e em suas consequências o dia inteiro. ⠀
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Se você, ou alguém que você conhece está passando por situações parecidas, não deixe de buscar ajuda.⠀
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Estou para lhes ajudar.⠀
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Sua Psi💋